James Moro
Iniciei minha vida profissional como desenvolvedor web em 2008. Tenho um canal no Youtube onde publico vídeos sobre tecnologia.
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Big Data é o uso de milhares de dados presentes principalmente na internet e por meio de sistemas de empresas para a construção e viabilidade de dados estruturados para tomada de decisão.
Como houve um grande aumento na utilização de redes sociais, e de dispositivos móveis para conexão com a internet, isso resultou em quantidades incalculáveis de dados armazenados em nuvem.
Neste caso citamos apenas esses 2 fatores, mas existem centenas de outros motivos que fez com que o Big Data se destacasse de uns tempos para cá.
Todas essas informações que estão “vagando” em algum lugar, é chamada de dados desestruturados. E como esses dados são muitos, ferramentas típicas de capturar, gerenciar e analisar esses dados não dão conta de todo processo.
É necessário envolver empresas especializadas em Big Data para soluções tecnológicas capaz de lidar com grande volume de dados.
E é neste momento que entra o profissional que ficará responsável por processar os dados, cruzar as informações, e analisar os resultados que devem ser explorados para apresentar a melhor solução que se aplica à necessidade.
Para se beneficiar disso é necessário entender que todas as informações não devem ficar estocadas, esses dados devem ficar acessíveis a todo tempo.
Com isso será possível utilizar essas informações para gerar ações e ajustes imediatos. Obter, extrair, manipular e estruturar os dados em Big Data exige um grande esforço de conhecimento em TI e uma dose alta de criatividade.
Volume, Variedade, Veracidade, Velocidade e Valor formam o Big Data, expressão que surgiu devido à grande quantidade de dados gerados por redes sociais e sistemas internos de empresas.
O fenômeno é caracterizado por um grande número de informações digitais estruturadas e não estruturas que impactam os negócios no dia a dia.
As pessoas estão se tornando a cada dia mais emissoras de informações. Ao navegar nas redes sociais essas pessoas deixam enormes rastros sobre sua preferencia.
Os usuários que navegam pela web estão inundando as redes sociais com diversas informações. São dados estruturados e desestruturados espalhados por toda a internet.
Essas informações são tantas, que não conseguimos armazenar e processar todos esses dados sozinhos.
Todos os seus rastros estão armazenados em algum lugar. Hábitos de consumo, produtos preferidos, média de gastos e uso de cupons estão registrados em algum lugar na nuvem.
Com isso, empresas podem saber sua idade, profissão, local de moradia, sexo, idade e estimativa de renda.
Há aqueles que irão dizer que isso não existe, mas saiba que por meio das informações que você disponibiliza é possível criar estatísticas para analisar e criar um padrão de consumo de cada cliente.
Profissionais com formação em estatística ou no ramo de TI podem ocupar posições diversas, isso inclui também profissionais com destaques em habilidades de SEO, por exemplo.
Com a competição acirrada entre marcas nos últimos tempos, as empresas estão tomando decisões rápidas para saírem a frente aos concorrentes.
Quem trabalha com Big Data é responsável por transformar uma grande quantidade de dados em informações valiosas.
Outro profissional importante no processo de Big Data é o Administrador de Banco de Dados, ou DBA. Ele se torna responsável pela gestão do banco de dados de uma organização.
Os desafios em relação aos dados podem ser divididos em:
Na busca por informações de clientes, profissionais de marketing estão cada vez mais interessados em garimpar dados vindos por meio de cadastros de ponto de venda, canais digitais, pesquisas, questionários e entrevistas.
É justamente aí que estão as informações que interessam para o profissional de Big Data.
Pois é por meio desses registros que é possível saber quais produtos geram maior interesse e compra, quais são as principais reclamações, qual a mídia mais impactante, e em qual horário e dia as compras acontecem com mais frequência.
Para compreender o consumidor é necessário apenas ouvi-lo. Mas como entender o cliente sem disponibilizar um formulário com perguntas?
Em resposta a essa pergunta, sabemos que algumas das informações podem ser encontradas na internet no formato de linguagem natural, basta observar o comportamento entre pessoas e grupos.
E este se torna o maior desafio do marketing atual, transformar esses dados desestruturados em informação estruturada.
Tudo que você faz na web, sites que navega, páginas que visualiza e curte são registradas. Esse é um exemplo básico de como as pessoas fazem parte do Big Data. Mas você se pergunta: como?
Quando você pesquisa por um determinado produto em uma loja online por exemplo, compara preços e, por fim, não decide comprar naquele momento e abandona o site, você deixou um “rastro” na web. E é por meio dessa “pegada” que você será seguido.
Em seguida você percebe que por um passe de mágica, anúncios sobre aquele produto específico que você buscou começam aparecer por todos os lados: ao pesquisar no Google lá está o produto, em seu webmail são mostrados o produtos como sugestão, dentro do Facebook e em sites relacionados você é “perseguido” por anúncios sobre o produto.
Esse formato de anúncio é chamado de Retargeting. E esse funcionamento é baseado no uso do Big Data que por meio de tecnologias adequadas, coleta informações do usuário e cria um banco de dados enorme baseadas em interesses disponíveis.
Logo, essas informações disponibilizadas são associadas a IPs de máquinas conectadas à web que irão exibir os produtos associados ao interesse da busca realizada.
Dessa maneira, temos um exemplo bem simples e prático da utilização do Big Data na própria internet. Pessoas são impactadas pelo retargeting frequentemente ao visitar sites pertencentes à esse grupo.
Com isso, usuários são expostos em tempo real a anúncios 100% relacionados aos interesses demonstrados por eles através da pesquisa.
Não podemos esquecer que o Big Data traz à tona a abordagem sobre problemas éticos. A disponibilidade dessas informações permite que empresas e governos tenha acesso a dados privados.
Mesmo sabendo que isso já acontece, essas informações em mãos erradas pode resultar oportunidades de interesse alheio, afinal é aquele velho ditado: informação é poder.
Iniciei minha vida profissional como desenvolvedor web em 2008. Tenho um canal no Youtube onde publico vídeos sobre tecnologia.