James Moro
Iniciei minha vida profissional como desenvolvedor web em 2008. Tenho um canal no Youtube onde publico vídeos sobre tecnologia.
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Obsolescência programada é quando um produtor decide propositadamente fabricar ou desenvolver determinado produto eletroeletrônico de forma que se torne antigo ou não-funcional especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do produto.
O conceito da obsolescência programada surgiu por volta de 1920, quando fabricantes começaram a reduzir a vida de seus produtos para aumentar as vendas e assim obterem mais lucros. E isso ainda se mantém até os dias atuais, onde usuários são incentivados a comprarem mais e assim descartarem mais e mais.
A obsolescência programada data o surgimento nos anos de 1920, época que ficou conhecida também como “descartalização”. Esse fenômeno se tornou nocivo ao meio ambiente, sendo considerada uma estratégia não-sustentável até os dias de hoje.
A obsolescência programada faz parte de uma estratégia de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação. Desta maneira, o mercado se torna rotativo na venda de seus produtos.
É o que fez o presidente da General Motors, Alfred P. Sloan, que procurou atrair os consumidores a trocar de carro frequentemente, tendo como apelo a mudança anual de modelos e acessórios.
Com isso, veio o excesso de produção de lixo, o desperdício, e a elevada rotatividade de automóveis. Mas é claro que por trás de tudo isso estamos falando de diversos outros produtos que compõem o automóvel e que também são descartados com o tempo.
Um computador ou um monitor, que nos anos 90 duravam até 8 anos, hoje em dia o tempo de vida pode ser de 2 anos ou menos. Telefones celulares, computadores, aparelhos de televisão, CD players, games, câmeras fotográficas e outros eletrônicos caem em desuso e são descartados com uma velocidade assustadora.
A obsolescência dos produtos gera mais consumo, mas gera consequentemente mais lixo, o que se torna um problema social, ambiental e econômico.
Com certeza um influenciador nisso tudo é a publicidade. Por meio dela os consumidores são atraídos e seduzidos e as facilidades de formas de pagamento e crédito, desta forma, a publicidade consegue manter os consumidores na condição de fantoches do consumismo.
A questão que deve ser levantada é: produzimos realmente o que precisamos para suprir as nossas necessidades ou produzimos muito além?
É inacreditável como aprendemos a necessitar de coisas novas o tempo todo. Como é possível um produto ou serviço ter a capacidade de nos deixar mais felizes e satisfeitos?
No capitalismo em que vivemos as empresas almejam vender muito e produzir em grande escala produtos que precisam ser vendidos rapidamente. Desta forma é possível alimentar um ciclo e consumo aos compradores e um ciclo de enriquecimento aos empresários.
Pergunte a uma pessoa com mais idade, quanto tempo durava um fogão, um armário, uma televisão ou um automóvel por exemplo. Hoje, quanto tempo dura um celular ou uma máquina de lavar roupas?
Geralmente o prazo é de dois anos de uso, pois determinados produtos eletroeletrônicos já sai de fábrica com os dias contados. Um chip é capaz de determinar quanto tempo de vida uma câmera fotográfica ou uma impressora irá durar.
Isso acontece quando ocorre um mau funcionamento ou o aparelho se torna velho diante das novas tecnologias que surgiram. Ou uma outra hipótese é quando você assiste a um comercial de tv, ou melhor, é perseguido por um anúncio na internet e passa a desejar o produto que deseja comprar ainda mais.
Atualmente existem três estratégias principais utilizadas como motores da economia e do consumismo, que acabam por tornar produtos obsoletos. São elas:
É quando um produto existente torna-se antiquado quando é substituido por um produto que é capaz de executar melhor suas funções.
Este tipo de um obsolescência é quando um produto é feito para quebrar ou gastar em determinado tempo, geralmente em um período curto de tempo.
É quando um produto ainda está bom em requisitos de qualidade ou desempenho, mas para nós já não são mais aceitos, pois queremos algo melhor. Um exemplo típico seria a troca de celulares ano a ano para um modelo superior, tornando o mais desejável.
Essa sensação ocorre quando os consumidores são levados a associar o novo com o melhor e o velho com o pior. Isso é uma estratégia para que o produto se torne desgastado na mente das pessoas. Dessa forma, a nova aparência dos produtos e o seu novo estilo se tornam elementos importantíssimos.
O design que traz a ilusão de mudança por meio da criação de um novo visual, se torna a peça chave para a decisão de compra. Assim, em muitos casos, faz com que o consumidor se sinta desconfortável com o produto que possui e julga o ter se tornado ultrapassado.
O que vai acontecer com tudo que consumimos? Se continuar desta forma, com certeza as gerações futuras não nos perdoarão! Por meio da publicidade estamos expostos a centenas de anúncios dia a dia. O único propósito disso tudo é nos convencer a continuarmos a fazer compras sob a promessa de que isso fará com que as nossas vidas melhorem.
Abaixo eu deixo um vídeo de uma animação feita por Steve Cutts, que nos ilustra como a atual sociedade de consumo, projeta padrões irracionais de comportamento, insustentáveis ao longo do tempo, que ameaçam a existência da espécie humana e o equilíbrio ambiental.
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Iniciei minha vida profissional como desenvolvedor web em 2008. Tenho um canal no Youtube onde publico vídeos sobre tecnologia.